Por Ricardo Gondim
Nasci com um destino: a meta de me assumir e forjar uma identidade. Tenho de ser eu mesmo. Portanto, vim ao mundo condenado à solidão existencial. Jamais conseguirei ser outro alguém. Não há como fugir de ser eu mesmo. Nunca encontrarei um semelhante idêntico. Sem alternativa, só posso construir a mim mesmo. Andarei sempre sozinho a talhar um carimbo existencial. Minha sina é ser exclusivo, irrepetível.
Meu inferno foi querer vestir armaduras alheias. Devo moldar-me a uma imagem original. Meu céu deixou de ser um lugar, para transformar-se em uma trilha por onde aprendo a arte de humanizar-me. Nessa oficina de vida, reconheço os limites do meu medo, as excentricidades da minha ousadia, os enganos do meu narcisismo e a fraqueza da minha soberba; testo também a riqueza da minha sensibilidade, a fertilidade do meu tirocínio e a profunidade da minha poesia.
Nasci com o dever intransferível e imediato de edificar uma Ricardice íntegra; não perfeita, só honesta - consciente de que sempre encontrarei pessoas mais inteligentes, mais bonitas, mais ricas, mais famosas, mais poderosas, mais competentes e, à medida que envelheço, mais jovens, que eu.
Meus parâmetros para o sucesso deixaram de ser comparativos. Reconheço que não possuo cacife para me contrapor a ninguém. Minha meta sou eu. Quero ser o melhor de mim mesmo. Há pouco tempo aprendi a me medir com a única trena que possuo: meus valores. Permito que apenas o meu coração me cobre. Só ele pode exigir bondade, benignidade, mansidão, estima e delicadeza. Só a minha consciência pode julgar as motivações escondidas em cada escolha que faço. Assumo o compromisso de permanecer um espectador exigente de meu espetáculo. Serei o primeiro ouvinte de cada discurso meu.
Soli Deo Gloria.
Meu inferno foi querer vestir armaduras alheias. Devo moldar-me a uma imagem original. Meu céu deixou de ser um lugar, para transformar-se em uma trilha por onde aprendo a arte de humanizar-me. Nessa oficina de vida, reconheço os limites do meu medo, as excentricidades da minha ousadia, os enganos do meu narcisismo e a fraqueza da minha soberba; testo também a riqueza da minha sensibilidade, a fertilidade do meu tirocínio e a profunidade da minha poesia.
Nasci com o dever intransferível e imediato de edificar uma Ricardice íntegra; não perfeita, só honesta - consciente de que sempre encontrarei pessoas mais inteligentes, mais bonitas, mais ricas, mais famosas, mais poderosas, mais competentes e, à medida que envelheço, mais jovens, que eu.
Meus parâmetros para o sucesso deixaram de ser comparativos. Reconheço que não possuo cacife para me contrapor a ninguém. Minha meta sou eu. Quero ser o melhor de mim mesmo. Há pouco tempo aprendi a me medir com a única trena que possuo: meus valores. Permito que apenas o meu coração me cobre. Só ele pode exigir bondade, benignidade, mansidão, estima e delicadeza. Só a minha consciência pode julgar as motivações escondidas em cada escolha que faço. Assumo o compromisso de permanecer um espectador exigente de meu espetáculo. Serei o primeiro ouvinte de cada discurso meu.
Soli Deo Gloria.
Parabéns pelo seu Blog, ele é excelente e de grande ajuda a todos nós que desfrutamos de tudo que você tem postado.
ResponderExcluirPaz!
faculdade evangelica
Um bom blog! Reflexivo e com assuntos teológicos coerentes.
ResponderExcluirAcesse meu blog. www.vivendoteologia.blogspot.com