Por Leandro Louzada
Esse texto foi postado alguns meses atrás, mas decidi postá-lo novamente:
Pensava que Cristão era ser um super-homem uma pessoa que não tinha erros e não mostrava as suas fraquezas.
Pensava que ser Cristão era não faltar os cultos da igreja.
Pensava que ser Cristão era não ajuntar-se com pecadores.
Pensava que ser Cristão era fazer parte de uma igreja evangélica.
Pensava que ser Cristão era vestir-se com terno e gravata.
Pensava que ser Cristão era trocar a minha benção por dinheiro e sacrifício.
Pensava que ser Cristão era reivindicar bençãos de Deus.
Pensava que ser Cristão era não beber, fumar e fazer sexo antes do casamento.
Pensava que ser Cristão era ausência de sofrimento e lutas.
Pensava que ser Cristão era ser escravo de leis e normas de uma instituição.
Ainda bem que pensava assim, hoje não penso, mas sei que muita coisa que penso futuramente mudará, estou sempre aberto a mudanças e questionamentos.
Uma coisa sei, cansei deste cristianismo meia boca, com uma pseudo-espiritualidade que não transforma a vida das pessoas.Uma coisa faço, sigo minha vida lutando pelo Reino de Deus ao lado dos marginalizados e oprimidos, levando pancadas por todos os lados, pelo simples fato de lutar pela verdade, amando o que faço sabendo que estou no caminho certo.
Mário de Andrade resume bem qual é o meu anseio:
"As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…quero viver ao lado de gente humana, muito
humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos,
não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade...caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O
essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!"
Deus nos abençoe e continue guiando os nossos caminhos e mostrando-nos a verdade que liberta.
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